terça-feira, 21 de abril de 2015

Criatura Nº 19: Mishipeshu

Mishipeshu não é um monstro em si, mas sim um espirito. Esse espirito é metade puma e metade dragão, e é capaz de entrar no corpo de uma pessoa e possuir aqueles que estão em uma missão espiritual.
Tem sido descrito mais especificamente por ter a cabeça de um leão da montanha ou lince, os chifres de veado ou bisões.
É uma criatura poderosa, capaz de dominar facilmente os seres humanos e até mesmo bravos guerreiros, que não vão hesitar em atacar quando os vêem como uma ameaça.
Mishipeshu tem a incrível habilidade de salto e muita agilidade, mas fica um pouco limitado de acordo com o corpo que possui.

domingo, 5 de abril de 2015

O lobo e o vento

Ele sempre foi diferente de nós. Pele pálida, cabelos castanhos, olhos azuis e gélidos.
Seu olhar era petrificante, sempre parecia que estava olhando-nos direito na alma, sempre que fazia isso ele deixava escapar um sorriso muito discreto.
Ninguém sabe como ou quando ele chegou aqui. Mas da noite pro dia, ele estava no meio de nós.
Ouvia atento a todas as conversas, mesmo que distantes, tinha excelente olfato e aqueles que ouviram sua voz diziam que era tão bela quanto a de um anjo, que ele tinha o dom das palavras.
Numa noite fria e de ventos fortes acordei de meu sono, abri a janela e o vi andando em direção a floresta, acordei meu irmão e fomos atrás do garoto, temendo que fosse atacado por um animal ou coisa pior.
Ele andava tão rápido e silencioso quanto um fantasma. Meu irmão e eu corríamos e tropeçávamos fazendo um certo barulho na escuridão da noite.
Ao sairmos da floresta nos deparamos com uma enorme colina cheia de gramas verdejantes e enormes pedras.
A criança subiu a colina e ao chegar ao topo parou e não se moveu por vários minutos.
Estufou o peito enchendo-o de ar, achamos que fosse gritar ou chorar, mas para nossa desagradável surpresa, quando ele abriu a boca um inconfundível uivo de lobo ecoou por nossos ouvidos.
Escondemo-nos atrás de uma das pedras ao ouvir o forte vento uivar em resposta e a criança ser envolta por um redemoinho de mistério.
Segundos depois o garoto olhou em nossa direção com seus olhos azuis que não eram mais gélidos, mas elétricos e aterrorizantes.
Sorriu como nunca antes e foi completamente tragado pelo redemoinho de vento e uma neblina particular ao seu redor.
Quando vento e neblina se dissiparam ele havia desaparecido, apenas suas vestes estavam lá. Aterrorizados, meu irmão e eu as agarramos e fugimos de volta pra casa, queimamos suas vestes e juramos nunca falar sobre isso em hipótese alguma.

- Hugo Antônio

sábado, 28 de março de 2015

Criatura Nº 18: Abath


O Abath é um Wesen semelhante ao unicórnio que foi mostrado no Diário dos Grimm. O chifre do Abath é sua principal arma e é usado para empalar crianças pequenas, e depois come-las. Parecido com a presa de um elefante, o chifre do Abath parece fazer parte do seu crânio.

É provável que essa criatura possa ver no escuro, já que possuem hábitos noturnos e costumam vagar pelas profundezas das florestas, onde o sol mal chega, mesmo à luz do dia.

O nariz do Abath é alongado como o de um cavalo, com grandes narinas e uma sobreposição no lábio superior.

Criatura Nº 17: Cucuy/Cuca


Cucuy, Coca, Coco ou Cuca é uma criatura tipo vigilante, terrível, com olhos amarelos, dentes afiados e garras enormes. Ele normalmente ataca diretamente a garganta. Com uma enorme ouvido que pode ouvir gritos de socorro, ele anda de bairro em bairro, mantendo as pessoas seguras do mal. El Cucuy é conhecido por administrar a justiça para aqueles que a procuram. Um indivíduo atacado por esta criatura parece ter sido rasgado por cães selvagens. Nas lendas da Espanha e Portugal, aparece como um ser mítico, uma espécie de fantasma, bruxa ou bicho-papão que assustam as crianças. A palavra “coco” é usada em linguagem coloquial para significar a cabeça humana em português e espanhol, significando todo o “crânio”.

Criatura Nº 16: Skalengeck/Homem lagarto


O monstro meio homem, meio lagarto, habita as áreas de pantanal em torno de Lee County, South Carolina, EUA. As aparições começaram em 29 de junho de 1988, sendo que a observação mais recente foi em fevereiro de 2008.

A criatura é descrita como tendo 2,18 metros de altura, bípede, pele escamosa verde e olhos vermelhos brilhantes. Relatos indicam que ele tem três dedos em cada pé e três dedos em cada mão. No final dos dedos, há uma almofada circular que, aparentemente, permite que a criatura grude na parede.

Como evidenciado pelos danos causados a veículos daqueles infelizes o suficiente para encontrá-lo, a criatura também possui uma força incrível, claramente capaz de despedaçar um carro.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Criatura Nº 15: Cerberus/Cérbero


Cérbero é descrito tradicionalmente como tendo três cabeças (Dante, Inferno, canto VI), ainda que Hesíodo lhe tenha atribuído cinquenta.
Possuía cauda e dentes de serpente, os quais se estendiam ao longo do seu dorso (como se fossem cabeças de serpente sobre o mesmo). Como as Górgonas, o seu aspeto era tão terrível que todos os que para ele olhavam se transformavam em pedra. Quando a sua baba escorria da boca e caía ao chão, transformava-se num veneno violento, o acônito.
Tinha como função principal aterrorizar as almas que entrassem no reino dos mortos ou devorar todo e qualquer habitante desse reino do deus Hades (Infernos) que tentasse regressar ao mundo dos vivos. Mal surgiam novas sombras nos Infernos, Cérbero colocava-se junto delas, barrando-lhes o caminho de retorno ao mundo dos vivos. Apreciava apenas os mortais ainda vivos que tentavam penetrar no reino por ele guardado.
Orfeu, por exemplo, tentou encantá-lo com a sua música, tocando acordes na sua lira; a Sibila de Cumes, por seu lado, deu-lhe até um bolo encharcado em vinho envenenado, para conseguir fazer passar Eneias diante dele e entrar nos Infernos (Virgílio, Eneida, livro IV). Hércules também teve que se confrontar com este ser monstruoso das profundezas, mais precisamente no último dos seus doze trabalhos. Este desafio ao herói consistia, essencialmente, em subtrair Cérbero ao mundo inferior, uma tarefa nunca alcançada e por isso impossível de realizar. Para tal, contou com a permissão de Hades, o deus dos mortos, que, no entanto, não deixou de impor a Hércules uma condição: não usar armas para neutralizar o monstruoso canídeo, restringindo-se apenas à sua força. O herói dominou Cérbero agarrando-o com os seus braços e sufocando-o em seguida. Desta forma conseguiu Hércules trazer Cérbero até Micenas, tendo o aspeto daquele cão monstruoso terrificado Euristeu. Este, apavorado, e escondido atrás de uma jarra com medo do monstro, ordenou então a Hércules para que levasse Cérbero de novo para os Infernos.

Criaturas Nº 14: Minotaurus/Minotauro




O Minotauro é um dos personagens mais conhecidos da mitologia grega. Segundo o mito, o Minotauro era um ser com cabeça e cauda de touro e corpo de homem que habitou um labirinto na ilha de Creta.

O Minotauro teria nascido quando seu pai, futuro rei de Creta, fez um pedido ao deus dos mares, Poseidon. O pedido foi que ele, Minos, queria ser rei de Creta. Poseidon disse então que enviaria a Minos um touro dos mares e que esse animal deveria ser sacrificado como oferenda.

Quando o touro surgiu dos mares, Minos não teve coragem de sacrificar o animal, pois o achou muito lindo. Substituiu-o por um de seus touros esperando que Poseidon não notasse a diferença. Porém, Poseidon percebeu que fora enganado e decidiu castigar Minos. Decidiu não lhe tirar o trono. Poseidon fez com que a mulher de Minos, Pasífae se apaixonasse pelo touro, sendo que dessa união nasceu o minotauro.

Com medo e desprezo pelo “filho” de sua esposa, porém sem coragem para matá-lo, Minos mandou construir um labirinto abaixo de seu castelo para prender o Minotauro.

Anos depois, Minos derrotou Atena em uma guerra que lhe custou um dos filhos. Atena como vingança, ordenou que todo ano fossem enviados 7 moças e 7 rapazes atenienses para o labirinto.

Após 3 anos de sacrifícios, um jovem de nome Teseu decidiu enfrentar o Minotauro voluntariamente. Ao chegar ao palácio se apaixonou por uma das filhas do rei, Ariadne.

Ariadne, correspondendo a paixão de Teseu, entregou a ele uma espada mágica para matar o minotauro e também um novelo de lã para ele encontrar o caminho de volta. Teseu ficou algum tempo a procura do Minotauro, pois teve de ser cauteloso para não ser pego de surpresa.

Quando ele avistou o Minotauro atacando um dos atenienses, apunhalou-o por trás matando-o. Após isso Teseu resgatou os atenienses e voltou pelo caminho do novelo de lã para encontrar sua amada.

O Minotauro é uma das figuras mitológicas mais conhecidas e foi contada de geração por geração pra as crianças gregas aprenderem a sempre respeitar os deuses.