O Código de Conduta do Lobisomem foi idealizado e
realizado em 1637 porem as Regras do Lobisomem só surgirão em 1921 e o Livro
das Condições de Lobisomem só veio a existir em 1974 e hoje é distribuído a
todos aqueles que receberam aprovação de um conselho "secreto". Todos
estes documentos surgirão como livros-manuais na Grã Bretanha e já existem em
todo o mundo. Eu estou esperando meu pedido pelo Livro das Condições de
Lobisomem ser aprovado.
Aqui encontra-se todo tipo de informação sobre lycans, criaturas fantásticas e poemas pra enriquecer seus conhecimentos
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
O Homem e o Jovem Lycan - Parte VIII
No dia seguinte Aidan se levantou lá pelas 06h00 horas manhã
e encontrou Aslam já acordado estudando um papel. Ao se aproximar reparou que
os símbolos que estavam no papel eram muito parecidos com o latim porem ele não
conseguia compreende-los.
- O que é isto? -Perguntou.
- É um livro-mapa desta floresta – Afirmou Aslam com ar
alegre.
- E que língua é essa? Se parece com o latim, mas não
consigo ler- disse o jovem agora cabisbaixo.
Aslam se mostrou
espantado, mas logo se lembrou que Aidan não sabia absolutamente nada sobre o
mundo dos Lycans.
- Olha garoto esta linguagem se chama Hidse e é essencial
que você o aprenda porque alguns Lycans não falam a linguagem dos humanos, mas
não se preocupe vou lhe ensinar e você é bem fácil vai ver – Aslam sorri.
Já deviam ser cerca
de 02h00 horas da tarde quando se sentaram sob uma imensa árvore para descansar,
pois o sol brilhava forte. Aidan não perdeu tempo e assim que pararam pediu a
Aslam para ensiná-lo a falar a lingua do Lycans.
- Vamos começar com coisa simples, como sim e não ok?
- Ok – Disse o garoto
- Repita comigo, kneg ( quidnegui ) significa sim, e kjal (
quidial ) significa não. Lembre-se disso pois temo muito tempo pra aprender e
você tem que decorar todas as palavras pois elas tem poder.
- Como assim?- Perguntou o garoto.
- Você vai ver-Disse isso enquanto chamava com um movimento
de cabeça o jovem para que prosseguissem a viajem.
Continua
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Aviso ;)
Se eu tiver tempo livre amanhã serão feitos vários posts e no dia 24/12 haverá um post especial(até porque é o aniversário do meu velho pai).
Boas festas, seja feliz,não vou te dar presente mas se quiser me enviar um, pode ser um livro ;)
Viva por mim
Na calada da noite acordei
Acordei de um sonho triste
Então vi a chuva se fazer por cair
Cair das estrelas
Estrelas estas que eu contemplava
Contemplava sete anos atrás
Sete anos passaram-se cheios de dor
Dor esta que não vai parar
Até que seja feita a justiça
Ah Justiça jovem e inocente Justiça
Se tivesses visto do que vi
O medo e o terror
Faziam até os lobos uivarem fora do tom
Um uivo de sofrimento
Sofrimento pelo qual também passei
E espero que você não passe por isso
Não sei se aguentaria ver-te a sofrer
Sofrer a pior das torturas
Simplesmente quero que viva
Viva com uma chama ardente em teu coração
Para iluminar teus passos na mais profunda escuridão
Viva o que eu não vivi
Viva o que eu não vou poder viver
E no futuro não saberás que o hino ao qual vivi
Chamava-se "Fé e Miséria"
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Criatura Nº 12: Phoenix/Fênix
A fênix (em grego clássico: ϕοῖνιξ) é um pássaro da
mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum
tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força
que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais
chega a carregar elefantes. Pode se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo
tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fênix
vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era
de 97 200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fênix queimava-se numa pira
funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias
cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento
espiritual.
Suas lágrimas tem propriedades para curar qualquer tipo de doença ou ferida, e
dominava a arte da Pirocinese (produzia e manipulava o fogo).
A Fênix grega teria origem na ave Bennu (do antigo Egito),ambas eram associadas
ao culto do Deus-Sol, chamado Rá no Egito. Ao morrer, este pássaro era devorado
pelas chamas, ressurgindo delas uma nova Fênix, a qual juntava as cinzas de seu
progenitor e, compassivamente, as conduzia ao altar do deus solar, localizado
em Heliópolis, cidade egípcia.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Oi
E ai, blz? Se vc gosta do blog comenta as postagens, clique em participar deste site, ou me mande um e-mail(vc pode descobrir meu e-mail no perfil), preciso de avaliações positiva para o blog pra eu saber q existe alguem que lê isso, senão to escrevendo pra quem? eu pretendia destruir parar com o blog mas acho que vou esperar até o final do ano pra ver o resultado deste apelo, vlw a vc caro leitor.
Agr veja essa imagem fofa:
Agr sim, vlw :D
Criatura Nº 11: Waheela
O Waheela é uma especie de mistura de lobo e urso presente
em regiões do noroeste do Canadá. Talvez seja o que resta da extinta população
de Amphicyonids que sobreviveu no local. o Waheela também é semelhante ao Shunka
Warakin, que habita florestas setentrionais. Também é parecido com uma especie
de gigantesco lobo presente na mitologia nórdica. O waheela,se diferencia de
outras especies de lobos por ser visto sempre sozinho, ao contrario de outras
especies de lobos.
O Waheela é um meio termo entre lobos e ursos, pois e um lobo com feições e traço de urso e o tamanho de um urso enorme.
Criptozoologistas
dizem que Waheela podem viver no Norte extremo do Alaska, já que lá é um ótimo
hábitat de lobos brancos (Canis lúpus) e Waheela é quase um lobo.
Um caçador amigo de Ivan disse que
encontrou um Waheela, mas ao atirar contra ele errou a bala. Aí a coisa ficou
macabra: o Waheela ficou numa posição como se estivesse rezando e assumiu uma
forma humana. Claro que o caçador não ficou no local. E é assim que eles se
camuflam, você não sabe se os Waheela podem estar perto de você.
O único Waheela conhecido é o logo de um
Shopping em Manhattan chamado Istas.
Criatura Nº 10: Diricawl/Oraqui-Oralá
Oraqui-Oralá é uma ave roliça de penas fofas e incapaz de
voar. Se destaca por seu método de fugir do perigo, onde desaparece em meio a
uma nuvem de penas e reaparece em outro lugar, assim como a fênix.
Curiosamente, a existência do Oraqui-Oralá era conhecida dos desinformados antigamente pelo nome de "Dodô", mas por não perceberem que a
ave podia desaparecer quando quisesse, foi considerada como extinta por ter
sido caçada em demasia.
Criatura Nº 9: Chimaera/Quimera
Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o
século VII a.C.. Sempre exerceu atração sobre a imaginação popular.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.
A representação plástica mais freqüente da quimera era a de
um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua. Essa foi também a mais comum na
arte cristã medieval, que fez dela um símbolo do mal.
Quimera também pode ser considerada como um ser com corpo e cabeça de leão, com
duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de serpente/dragão.
O Homem e o Jovem Lycan - Parte VII
Assim que pegaram suas coisas, Aslam e Aidan se dirigiram para a segunda parte da floresta. No meio do caminho Aslam estava distraído observando Aidan correndo por ai, já que o jovem não teve uma vida muito fácil por causa do fato dele ser um Lycan.
Enquanto o jovem Aidan subia em uma pedra, Aslam o pergunta.
- Quantos anos você tem?
Tentando se equilibrar em cima da pedra ele alegremente responde.
- Tenho 15 anos.
Aslam se surpreendeu pois ele se comportava como uma criancinha, e lhe pergunta.
- Porque esta agindo como se nunca tivesse subido em um pedra ou explorado por ai na infância?
Aidan: Nunca brinquei por ai pois minha mãe tinha medo que os aldeões descobrissem que sou um Lycan.
Aslam ficou pensativo e pós-se a questionar o garoto dizendo que se ele nunca havia reparado que os animais tem medo dele ou coisa do tipo.
Aidan pulou da pedra para uma árvore e da árvore para o chão. Disse que os animais da vila nunca tinham se assustado com ele, e que provavelmente era porque eles já tinham se acostumado com sua presença, ou talvez achassem que ele não representasse perigo.
O velho Aslam pigarreou mudando de assunto e dizendo que para chegar ao lugar onde os Lycans não seriam perseguidos levariam cerca de 5 anos correndo sem parar. Logo que ele disse correndo, Aidan perguntou: Como humanos?
O homem negou com a cabeça dizendo: Como Lycans!
Neste momento a alegria de Aidan pareceu se esvair de seu olhar:
- É tão longe assim?-Perguntou indignado.
- Nem tanto, mas pense, levaremos um mês para cruzar esta floresta enorme e você precisa controlar perfeitamente sua forma Lycan, caso contrário não será capaz de entrar na cidade dos Lycans-disse Aslam com um tom um pouco severo- A cidade é protegida por uma barreira mágica ou coisa do tipo que faz com que apenas Lycans e convidados possam adentrar seu interior.
- Interessante, mas podemos começar logo com o treinamento?
- Seja paciente, tudo a seu tempo-disse o velho.
Enquanto o jovem Aidan subia em uma pedra, Aslam o pergunta.
- Quantos anos você tem?
Tentando se equilibrar em cima da pedra ele alegremente responde.
- Tenho 15 anos.
Aslam se surpreendeu pois ele se comportava como uma criancinha, e lhe pergunta.
- Porque esta agindo como se nunca tivesse subido em um pedra ou explorado por ai na infância?
Aidan: Nunca brinquei por ai pois minha mãe tinha medo que os aldeões descobrissem que sou um Lycan.
Aslam ficou pensativo e pós-se a questionar o garoto dizendo que se ele nunca havia reparado que os animais tem medo dele ou coisa do tipo.
Aidan pulou da pedra para uma árvore e da árvore para o chão. Disse que os animais da vila nunca tinham se assustado com ele, e que provavelmente era porque eles já tinham se acostumado com sua presença, ou talvez achassem que ele não representasse perigo.
O velho Aslam pigarreou mudando de assunto e dizendo que para chegar ao lugar onde os Lycans não seriam perseguidos levariam cerca de 5 anos correndo sem parar. Logo que ele disse correndo, Aidan perguntou: Como humanos?
O homem negou com a cabeça dizendo: Como Lycans!
Neste momento a alegria de Aidan pareceu se esvair de seu olhar:
- É tão longe assim?-Perguntou indignado.
- Nem tanto, mas pense, levaremos um mês para cruzar esta floresta enorme e você precisa controlar perfeitamente sua forma Lycan, caso contrário não será capaz de entrar na cidade dos Lycans-disse Aslam com um tom um pouco severo- A cidade é protegida por uma barreira mágica ou coisa do tipo que faz com que apenas Lycans e convidados possam adentrar seu interior.
- Interessante, mas podemos começar logo com o treinamento?
- Seja paciente, tudo a seu tempo-disse o velho.
Continua
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Obrigado
Ei finalmente chegamos as 1300 visualizações do blog, queria agradecer aos que participam, aos que visitam e é isso, divulguem o blog pra eu me epolgar vendo que tem muita gente gostando pra eu fazer posts todos os dias(daqui um tempo). E lembre-se neste final de semana eu farei MUITOS posts, té lá :D
domingo, 1 de dezembro de 2013
Aviso
Não, eu não morri, é só que ultimamente to ocupado com provas e recuperações e tb to sem criatividade mas semana que vem eu volto com tudo ou só um pouco :D
domingo, 17 de novembro de 2013
Você sabe o que é Acônito/Mata-Lobos/WolfsBane?
Você deve estar pensando: Mas que mal essas plantinhas/florzinhas podem fazer?
R: TODO!!!
Em primeiro lugar, o Acônito é uma das plantas mais venenosas do mundo.
Se algum dia você estiver com uma ferida aberta e por algum motivo esfregar um ramo/folha/flor/pétala da planta sobre a ferida, bem então, ADEUS, sim é isso mesmo se você fez isso, não conte com mais que alguns minutos ou algumas horas de vida.
Se chama Mata-Lobos porque era utilizada nos tempos antigos para matar lobos(dã). Foi utilizada de duas formas: 1º colocada dentro de pedaços de carne, que então eram lançadas nas florestas, 2º recobrindo as lâminas e balas das armas, com as quais eram caçados os lobos. Os lobos foram caçados desta maneira na Alemanha onde além de terem sido temporariamente uma praga, também foram caçados na época das caças as bruxas e lobisomens(onde se pensava que todo lobo era lobisomem).
O herói Hércules disse que em suas aventuras nas terras infernais, notou que a planta era abundante na região.
domingo, 10 de novembro de 2013
O Homem e o Jovem Lycan – Parte VI
Assim que devoraram o
javali Aslam e Aidan correram em direção ao rio. Quando chegaram ao rio Aslam
escorregou em uma pedra e caiu na água, quando emergiu tinha abocanhado um
salmão, Aidan não se conteve e riu até também cair na água.
Levou cerca de dez minutos para se
lavarem, quando estavam voltando para a árvore onde havia deixado suas coisas,
já estavam calmos, pois não sentiam cheiro dos aldeões e não os escutavam
também.
Enquanto voltavam Aslam disse que Aidan
precisava aprender a dominar seu novo potencial, pois era um perigo se Aidan
perdesse o controle, mas Aidan protestou:
- Não! De que me adianta dominar ou controlar
este “potencial”-Aindan gesticulou- se eu não posso mais me aproximar de vilas
e aldeias, estou condenado a viver nas matas!
Aslam se enfureceu e disse esbravejante:
- Sou como você e não vivo no mato!
Aidan enrubesceu e disse quase sussurrando:
- Mas você esta sempre viajando.
Aslam concordou com a afirmativa mas também
disse que existe um lugar em que os Lycans vivem sem serem perseguidos.
No mesmo instante os olhos de Aidan brilharam se enchendo de vida tal como
o garoto se enchia de alegria, então em meio a euforia ele pergunta:
- Podemos ir
para lá?
Eles chegam à árvore.
Aslam vê a animação do rapaz, e diz
alegremente:
- Mas já estamos indo para lá!
Desculpas
Pessoal queria pedir desculpas por não ter feito absolutamente NENHUM post nos últimos dias.
Estou tentando fazer um fogo que se passa sobre a história fictícia que a minha mente(anormal) criou.
O jogo "O Homem e o Jovem Lycan" ou "HJL" pra abreviar.
Se eu conseguir terminar o jogo vou disponibiliza-lo aqui no blog pra vocês baixarem e se divertirem.
Estou tentando fazer um fogo que se passa sobre a história fictícia que a minha mente(anormal) criou.
O jogo "O Homem e o Jovem Lycan" ou "HJL" pra abreviar.
Se eu conseguir terminar o jogo vou disponibiliza-lo aqui no blog pra vocês baixarem e se divertirem.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
The Wolf Man
Mesmo um homem que é puro de coração
e faz suas orações à noite
pode tornar-se um lobo quando o wolfbane floresce
e a lua de outono é brilha cheia no céu.
domingo, 20 de outubro de 2013
1000 Visualizações do Blog
Obrigado a você leitor do blog por fazer este blog melhorar cada vez mais. Estas imagens são o meu jeito de dizer: Obrigado.
Agradecimentos especiais ao Gabriel, o eterno Arcanjo Lycan.
PS: Só fiz esse blog pra ele voltar a fazer posts no blog dele(mas falhei[eu acho]).
PS2: Visitem http://arcanjo-lycan.blogspot.com.br/, vale a pena.
PS: Só fiz esse blog pra ele voltar a fazer posts no blog dele(mas falhei[eu acho]).
PS2: Visitem http://arcanjo-lycan.blogspot.com.br/, vale a pena.
Obrigado por ler isso e me aturar aqui, por favor clique no botão participar deste site, tem também a pag do blog no Facebook https://www.facebook.com/pages/Legado-lycan/427153504069381 e me sigam no twitter https://twitter.com/HugoAntonioFel1.
Vlw até o próximo post.
O Homem e o Jovem Lycan – Parte V
Correndo em disparada Aslam e Aidan fogem dos aldeões que tentam acerta-los com suas armas.
Aslam: Hei, rapaz, quatro pernas correm mais rápido que duas.
Aidan entende que Aslam o disse para se transformar em Lycan para fugirem definitivamente dali. E o rapaz assim o faz. Eis que se houve um dos aldeões gritar:
Aldeão 01: Feras demoníacas, voltem e enfrentem a ira de Deus todo poderoso.
Aldeão 02: Demônios. Seres como vocês que tem pactos com o Diabo devem ser destruídos.
Logo os gritos do aldeões foram ficando distantes, pois, era absurda a velocidade em que se moviam os dois Lycans. Nem mesmo os aldeões que estavam a cavalo conseguiram seguir seu ritmo.
No dia seguinte os dois já estavam chegando ao fim da floresta. La ela se encontrava com uma planície que se fosse atravessada até o outro lado eles entrariam de novo na floresta, se fossem a esquerda teriam de atravessar um rio de águas pouquíssimo agitadas e se fossem a direita teriam de atravessar um campo cheio de pedras enormes do tamanho de pequenas casas.
Optaram por atravessar a planície. Chegando ao meio dela encontraram uma arvore enorme, então aproveitaram para descansar à sua sombra e ali começaram a discutir o ocorrido.
Aidan: Como nos acharam?
Aslam: Foi o javali!
Aidan: Como assim?
Aslam: Provavelmente os aldeões já estavam acostumados a terem algumas de sua hortas destruídas por esse velho javali e não poderia ter sido um urso que matou o javali pois mesmo já sendo primavera, os ursos que são os únicos animais que conseguiriam matar sozinhos um javali adulto ainda estão hibernando, então foi assim que nos descobriram.
Aidan: Mas como acharam a gruta?
Aslam: Levamos o javali ainda sangrando para a gruta e eles seguiram os rastros.
Aidan: Merda! Eu troxe o javali quando fugimos.
Aslam: Criança idiota! Ande me ajude a comer isso e então vamos nos limpar no rio e depois seguimos para a outra parte da floresta.
Aslam: Hei, rapaz, quatro pernas correm mais rápido que duas.
Aidan entende que Aslam o disse para se transformar em Lycan para fugirem definitivamente dali. E o rapaz assim o faz. Eis que se houve um dos aldeões gritar:
Aldeão 01: Feras demoníacas, voltem e enfrentem a ira de Deus todo poderoso.
Aldeão 02: Demônios. Seres como vocês que tem pactos com o Diabo devem ser destruídos.
Logo os gritos do aldeões foram ficando distantes, pois, era absurda a velocidade em que se moviam os dois Lycans. Nem mesmo os aldeões que estavam a cavalo conseguiram seguir seu ritmo.
No dia seguinte os dois já estavam chegando ao fim da floresta. La ela se encontrava com uma planície que se fosse atravessada até o outro lado eles entrariam de novo na floresta, se fossem a esquerda teriam de atravessar um rio de águas pouquíssimo agitadas e se fossem a direita teriam de atravessar um campo cheio de pedras enormes do tamanho de pequenas casas.
Optaram por atravessar a planície. Chegando ao meio dela encontraram uma arvore enorme, então aproveitaram para descansar à sua sombra e ali começaram a discutir o ocorrido.
Aidan: Como nos acharam?
Aslam: Foi o javali!
Aidan: Como assim?
Aslam: Provavelmente os aldeões já estavam acostumados a terem algumas de sua hortas destruídas por esse velho javali e não poderia ter sido um urso que matou o javali pois mesmo já sendo primavera, os ursos que são os únicos animais que conseguiriam matar sozinhos um javali adulto ainda estão hibernando, então foi assim que nos descobriram.
Aidan: Mas como acharam a gruta?
Aslam: Levamos o javali ainda sangrando para a gruta e eles seguiram os rastros.
Aidan: Merda! Eu troxe o javali quando fugimos.
Aslam: Criança idiota! Ande me ajude a comer isso e então vamos nos limpar no rio e depois seguimos para a outra parte da floresta.
Continua
Sementes da Terra: Lobisomem
O velho se agarrava ao garoto como se sua vida dependesse
disso. Não que esta possibilidade fosse algo distante, pois seu corpo estava na
mira de uma dezena de canos ansiosos por ação, mas a iniciativa de estar
naquela situação partira dele próprio. Assim, valer-se da proteção oferecida
pelo escudo humano era a única coisa que o mantinha vivo.
O refém, um rapaz recém saído da adolescência, mantinha-se relativamente
quieto, a despeito da lâmina afiada que resvalava a todo o momento na maciez de
seu pescoço. Já o comportamento do seu algoz era o oposto. A agitação do velho
remetia aos atos intempestivos, típicos da juventude, não de alguém que trazia
no corpo as marcas implacáveis do tempo. Mas apesar da destemperança nos
gestos, o olhar do homem parecia cultivar a experiência talhada pela curva em
sua coluna. Se a loucura julgada por aqueles que empunhavam foices e facões
fosse legítima, esta passava longe da concepção que o encurralado nutria em
relação à própria realidade.
A chegada do anoitecer, com seu manto negro e envolvente, absorvia lentamente a
tonalidade vermelho-sangue que até então predominava na linha do horizonte. Do
alto do celeiro, raptor e vítima mantinham-se alheios ao espetáculo
multicolorido no céu. A atenção do velho estava voltada para a turba pronta
para dilacerá-lo.
Dentre os que caçavam o infeliz, estava o Coronel Justino. Sua visão cansada
mantinha-se fixa nos contornos do maldito. Os braços rudes que seguravam o
rifle, os mesmos que andavam fraquejando nos últimos tempos, não poderiam
hesitar no momento mais delicado de sua vida. Aquele rapaz, cuja vida flertava
com o gume afiado da lâmina, era seu maior tesouro, seu único filho e herdeiro.
A onda de violência, que se alastrara como uma praga pela região, já havia
saído de controle há tempos. Os ataques, que antes se restringiam apenas a
algumas cabeças dos rebanhos locais, ou a incursões furtivas nos criadouros de
porcos e aves, ganharam contornos mais sérios com a descoberta do corpo
mutilado de um dos peões da Fazenda Santa Helena, um mulato robusto chamado
Ezequiel. Não seria uma tarefa fácil subjugar um homem com aquele porte físico,
o qual, além do mais, trabalhava armado o tempo todo.
A cabeça do sujeito fora encontrada a alguns metros do corpo. O abdômen estava
retalhado, não havia nem sinal das vísceras. Não muito longe da área, numa das
margens do riacho que circunda a Santa Helena, também foram achadas, por mais
incrível que possa parecer, as carcaças de um par de enormes jacarés,
igualmente estripadas. As couraças foram cortadas como papel de seda. As
placas, notoriamente resistentes, não foram obstáculo para a brutalidade do
ataque.
O ápice da situação se instalou com o desaparecimento das gêmeas do velho
Agenor, proprietário da mercearia local. As meninas de dez anos foram levadas
do quarto onde dormiam. A janela fora destruída. A única coisa que restou das
crianças foi um rastro nítido de sangue. No quintal, foram encontrados os
vestígios do que costumava ser o cachorro da família, um pastor alemão de bom
porte, exemplar na guarda da casa.
Embora fosse o responsável pela caçada desenfreada ao suposto culpado pelo
horror espalhado na vila, o Coronel Justino não pretendia que a situação
chegasse àquele ponto. Homem meticuloso e vivido, ele esperava dar um basta à
violência de uma maneira mais prática e eficiente, como lhe era peculiar. No
entanto, por obra das circunstâncias, ele se viu obrigado a abrir mão do
cuidado usual, fato que acabara culminando naquele cerco.
O velho na mira das armas, diferentemente da maioria esmagadora da população
local, não era natural da cidadezinha. Ele não era, como se costuma dizer,
“semente da terra”. Por conta disso, quando se instalou na vila, imediatamente
atraiu a atenção de todos, especialmente a do homem mais influente e poderoso
da região, o próprio Coronel Justino da Fazenda Sete Quedas.
Desta forma, como não poderia deixar de ser, o fato de que as atrocidades
haviam começado quase simultaneamente à chegada do forasteiro não passou despercebido
pelos olhos do fazendeiro.
Apesar de o Coronel Justino ser um homem rico e bem sucedido, detentor de um
faro apurado para os negócios, ele nunca julgou a si mesmo como uma pessoa
apegada aos meios materiais. Ele sempre considerou que os mistérios que
envolvem a vida vão muito além do que a cegueira racional dos olhos consegue
ver, ou do que os limites da mente humana conseguem compreender. Muito disso
ele trouxe de berço, resultado do modo como fora criado.
Quando criança, Justino vira o avô desbravar aquelas terras com unhas e dentes,
revolvendo o matagal e dando origem ao que viria a ser o vilarejo. Naquela
época, muito se ouvia sobre histórias fantásticas e descrições do impossível.
Imediatamente, quando começaram os ataques, sua mente voltou no tempo e
rapidamente identificou o cenário que estava diante de seus olhos. Uma besta
estava novamente à solta, tantos anos depois. Um demônio, cuja própria
existência era uma afronta aos propósitos estipulados pela ordem natural da
criação divina, resolvera se instalar nos limites da cidade erguida com o suor
da sua família.
Mas ele sabia como combater a fera, pois já tinha presenciado a morte de uma
antes. Seu avô, o velho Juscelino, tinha enfiado uma bala entre os olhos do
demônio. Não era raro, mesmo tanto tempo depois, seu sono ser quebrado pela
imagem que nunca mais esquecera: as órbitas amarelas e frias sendo lavadas pelo
sangue negro que espirrava em todas as direções.
No entanto, quando despertava, o Coronel Justino sabia que a justiça havia sido
feito. Seu avô vingara a morte do filho, seu pai, e salvara a honra da família.
O único lamento, algo que ele carregaria até o fim da vida, foi não ter podido
enterrar o pai. Justino ainda era uma criança, mas entendera plenamente as
palavras duras do avô: o demônio havia consumido seu pai até os ossos, não
sobrara nada a ser enterrado.
Desde então, Justino reza e deixa flores diante de um túmulo vazio, mas no
fundo de sua alma ele sabe que seu pai pode ouvi-lo, afinal há muitos mistérios
que envolvem a vida, algo que segue além da matéria.
Seu avô, depois de esquartejar e queimar os restos do demônio, depositou-os nos
arredores do solo sagrado do cemitério. Ele ainda se lembra bem do local, pois
desde então nem uma reles erva-daninha cresceu na orla daquele círculo maldito.
Justino herdara a alcunha de coronel, e com ela a responsabilidade sobre o povo
da cidade que vira crescer. A luz do astro rei estava ao seu lado, o demônio
não era invencível, ele já tinha em mente o plano para dar cabo da fera.
Não era difícil encontrar, no interior da residência principal da fazenda,
traços do material cobiçado pelos anseios do coronel, pois este estava em toda
parte: nos talheres, bandejas, castiçais, objetos de decoração, moedas antigas
e, até mesmo, na empunhadura da bengala de carvalho de uso pessoal do
fazendeiro.
Porém, Justino não estava interessado em nenhum daqueles utensílios. Ele
buscava por algo mais emblemático, uma maneira de canalizar, em forma de
simbolismo, a energia que precisava para eliminar o mal contra o qual esperava
se deparar. E, ao revirar apressadamente o interior de um cofre, finalmente
encontrou o que procurava. Misturado a cédulas, títulos de propriedades e outros
documentos, estava um espesso cordão de prata, do qual pendia um belíssimo
crucifixo.
Pronto! Era justamente o que precisava, tal qual aprendera com seu finado avô.
Ele tinha nas mãos o veículo necessário para eliminar o demônio, só faltava transformá-lo
em arma e, depois disso, benzê-la nas águas sagradas da capela.
Enquanto esperava pela encomenda: seis projéteis calibre .38, confeccionados
com pouco mais de noventa gramas de prata pura e letal - o peso da cruz - a
cidade fervia em níveis incontroláveis de histeria coletiva. O Coronel tinha
certeza de que o demônio respondia pela figura do estranho. Mas ele não contava
que esta mesma percepção fosse absorvida por outros na vila, e, pior, que a
convicção crescesse e se espalhasse num devastador efeito dominó. O povo só não
fazia justiça com as próprias mãos por respeito ao fazendeiro, que pedira, numa
ordem velada, que ninguém invadisse o casebre no alto da colina.
No entanto, num desses infortúnios que mais parecem uma conspiração maquiavelicamente
manipulada pelo destino, justamente no dia em que o pacote com a munição
chegara, o Coronel se viu obrigado a mudar de estratégia.
Originalmente, ele planejava um embate restrito e definitivo com o demônio
ainda naquela noite. Mas, como se pudesse antever a ação do seu adversário, o
velho invadiu sorrateiramente a Sete Quedas, tomando o filho do fazendeiro como
refém. Não que fosse essa a intenção do forasteiro, talvez ele tramasse uma
incursão silenciosa na fazenda, mas fora descoberto ao acaso por um dos
funcionários, enquanto deixava a casa principal com o garoto desacordado nos
braços.
Ao perceber o alarme, o velho tentou fugir, mas fora impedido pelos peões. Sem
alternativas, ele se refugiou no alto do celeiro, mantendo o garoto, que
naquela altura já estava consciente, sob seu jugo.
A notícia rapidamente se espalhou. O Coronel já não tinha mais qualquer
controle sobre a situação. Praticamente toda a cidade se aglomerava nas
cercanias da fazenda. Mãos furiosas erguiam foices, facas, ancinhos, enxadas,
além de garruchas, espingardas e toda sorte de armas.
Justino tentava manter a postura austera, mas era impossível não pensar que a
história poderia se repetir. Seu avô perdera o filho para a fera, agora, ele
próprio se via diante desta possibilidade. Faltava o velho mostrar sua
verdadeira face, mas o sopro de vida do dia intimidava, com sua luz, o caminhar
de qualquer espécie de demônio.
Através de gritos e gestos, o Coronel tentava empurrar a turba para trás. A
vida de seu filho dependia de um mínimo de organização, delimitar um perímetro
era imprescindível. Com muito custo e ameaças, os homens de confiança do
fazendeiro conseguiram isolar a multidão. Apenas dez homens, além do próprio
Coronel, permaneceram diante do celeiro.
Do telhado, o velho vislumbrava o mar de gente que o ameaçava. Seu punho
cerrado apertava a lâmina contra a garganta do rapaz. Justino tentava manter o
rifle posicionado corretamente, qualquer erro poderia significar uma tragédia.
O revólver em sua cintura trazia a prata recém abençoada, mas ele não poderia
desperdiçá-la naquela distância. Era preciso ter o demônio ao alcance, como
fizera ser avô, a bala deveria atravessa a cabeça ou o coração do maldito.
Justino sentia um aperto no peito por conta da sensação de impotência, algo
inédito em sua vida. Mas logo em seguida foi invadido por outro sentimento, um
misto de desespero e culpa. O garoto percebera o olhar lançado pelo pai e,
talvez, tenha sido tocado pela força do laço que os unia, pois, imediatamente
se mexeu de maneira leviana. O velho, num ato reflexo, rasgou-lhe a garganta
com um só golpe, empurrando-o celeiro abaixo. Telhas voaram pelo ar. O corpo
seguiu em queda livre até ser amortecido por uma bancada de ferramentas.
O impacto não poderia ter sido pior para o herdeiro. O arco afiado de uma foice
decepou-lhe um dos braços, enquanto os três dentes de um garfo de feno
perfuraram-lhe mortalmente o tronco.
O dedo de um dos capatazes não se conteve. O ato involuntário culminou numa
sucessão interminável de disparos. Os gritos do Coronel misturavam-se aos
estampidos.
Enquanto corria para o celeiro acompanhado por alguns homens, Justino abria mão
completamente da perseguição ao demônio, o maldito que esperasse, seu filho era
o mais importante. Os homens que ficaram do lado de fora continuaram a efetuar
disparos, mas nenhum deles era capaz de garantir se algum atingira o alvo.
O velho simplesmente desaparecera na mata que ladeava a Sete Quedas. Muitos
seguiram em seu encalço, mas não encontraram nenhum vestígio do homem. Naquela
altura, a noite já abraçava o vilarejo e, no interior da vegetação cerrada, a
escuridão conspirava a favor do fugitivo.
Estarrecido, o povo acompanhava a dor do homem mais respeitado da cidade.
Debruçado sobre o corpo sem vida do filho, Justino misturava suas lágrimas ao
vermelho vivo do sangue derramado. Não havia no vocabulário uma palavra que
pudesse descrever o que ele sentia. Ainda que tentasse buscar conforto na
possibilidade de fornecer um repouso digno para o filho, algo que seu avô não
tivera, Justino sabia que só encontraria paz de espírito quando pusesse uma
bala de prata entre os olhos da besta. E, jurando para si mesmo, disse que
conseguiria, ou morreria tentando.
Os dias transcorreram amargos e frios, como não poderiam deixar de ser. Justino
não conseguia apagar a imagem da descida do caixão. A lua cheia logo chegaria,
e com ela, a chance da vingança.
O revólver estava calibrado e carregado com a munição especial. Renovado pelo
vigor do ódio, ele sabia que o demônio viria ao seu encontro, estava ansioso
por isso. Mas desta vez seriam só os dois, um duelo definitivo, do qual apenas
um deles sairia vivo.
O brilho da lua derramava todo o seu esplendor, o momento havia chegado. A
noite já não pertencia aos homens, ninguém ousava transitar pela escuridão,
mesmo nas ocasiões em que o plenilúnio não se fazia presente, o que não era o
caso. Justino estava só, mas não temia as ruas vazias. Um chapéu de aba larga
cobria-lhe a cabeça, ele preferia a presença das trevas sobre olhos a ter de
suportar o deboche do luar. Um cigarro de palha queimando no canto da boca lhe
fazia companhia, ele estava vivo, e o calor do fogo servia para relembrá-lo
disso.
Durante o percurso, ele teria de atravessar algumas encruzilhadas, pontos
plenos de misticismo e mau agouro, mas a fé no coração e a confiança na prata
lhe davam esperança. Justino apertou com convicção a madrepérola da coronha e
seguiu em frente.
Em cada sombra, em cada esquina, a ameaça parecia se esconder. Ele sentiu o ar
gelar, nuvens se arrastaram cobrindo o céu com trevas. A lua era aliada do
demônio, ela ocultava sua luz para abalar a determinação do inimigo, mas nada
poderia conter maior escuridão do que a própria alma daquele homem.
Justino sabia que precisava equilibrar a balança. Seria necessário um campo com
boas vibrações para repelir a essência maléfica inerente a natureza daquela
criatura. Em sua mente só havia um local para isso, apressou ainda mais os
passos...
Quando chegou ao cemitério, o Coronel foi recebido por uma chuva forte e
gelada. A lua cheia deveria gargalhar por trás do céu carregado. O tamborilar
das gotas quebrava o silêncio sepulcral do ambiente sagrado, mas o ruído
ritmado não era nada perto do som que rasgou os tímpanos do Coronel, o grito do
demônio era avassalador.
Justino ensaiou uma corrida desajeitada, as botas espirravam a lama das poças.
Ele queria chegar ao túmulo do filho, a energia gerada pela união entre eles
conspiraria contra o maldito.
A urgência lhe comandava, seu coração disparava. Ele mal conseguia distinguir
os contornos das lápides em meio à tempestade, mas ele sabia exatamente para
onde seguir, pois os últimos dias fizeram com que decorasse aquele caminho,
chegaria ao local de descanso do filho até vendado.
O que Justino não sabia era que precisaria abrir muito bem os olhos, a fim de
ter a certeza de que estes não lhe pregavam uma peça. A sepultura do filho, o
local sagrado de repouso do seu único herdeiro, estava violado de forma
horrenda. O conjunto armado de mármore e granito estava completamente
destruído, o demônio resolvera terminar o que havia começado.
Desolado, ele se aproximou para perscrutar a escuridão do túmulo, mas um novo
uivo da besta perturbou sua concentração, fazendo com que perdesse o controle
das pernas e caísse na cova aberta.
A dor nas costelas beirava o insuportável, mas, como se sua mente estivesse em
outra dimensão, ele parecia não se importar com o incômodo físico. O Coronel já
havia chegado a um ponto em que julgava ser incapaz de se surpreender com o
quer que fosse. No entanto, os fatos naquela cova lhe diziam que ele estava
redondamente enganado, o corpo ainda estava no caixão.
Os gritos do demônio estavam cada vez mais perto, ao passo que a chuva
continuava a castigar a noite. Justino não conseguia organizar um pensamento
coerente. Agindo por instinto, ele dobrou os joelhos sobre o cadáver, seu olhar
raivoso buscava o céu. Suas mãos tremiam, mas mesmo assim ele conseguiu acender
o isqueiro e fazer uma concha para proteger a chama branda que surgiu. A luz
era necessária para que pudesse contemplar o rosto do filho no sono eterno.
Um novo uivo rasgou a noite, mas desta vez como se estivesse a poucos metros da
sepultura. Porém, o Coronel quase não o percebeu, pois o horror que estava
diante de seus olhos o tirava completamente da realidade. Numa só imagem, ele
viu ruir os alicerces de sua vida, de sua família.
Justino gritou, mas não por causa da gosma esbranquiçada que lhe tocava o
pescoço, e sim por conta da dor imensurável que lhe invadia o coração.
Lentamente, ele virou a cabeça para cima e percebeu que o demônio estava no
alto da sepultura. Uma cortina turva era formada pelo turbilhão de água e
vento, nublando o foco da imagem. Mas o Coronel não precisava de nitidez, a
realidade era cristalina.
A criatura permaneceu de pé, como se apreciasse a cena no interior do túmulo.
Seu olhar demoníaco era uma mancha amarelada em destaque no negrume da noite.
Com um sorriso afiado de prontidão, ela não atacou. Apenas conteve-se sobre o
amontoado de cascalhos. Talvez esperasse pelo primeiro ato do seu oponente, ou
apenas brincasse com a presa, o fato era que nada fez, além de balançar o único
braço de um lado para o outro.
Justino queria chorar, mas as lágrimas não vinham. Aquele rosto, com os olhos
arregalados em desespero, não era o do seu menino. Era duro aceitar, mas a
verdade estava estampada diante de sua perplexidade. Quem jazia naquele túmulo
frio era o mesmo velho que invadira sua propriedade e seqüestrara seu filho. E,
a julgar pela garganta dilacerada e pelas balas de prata, ainda virgens, enfiadas
na boca do morto, sua intenção era bem diferente da suposta por toda a cidade.
O Coronel nada sabia sobre a vida daquele velho. Desconhecia completamente as
andanças que o homem empreendera ao longo dos anos caçando e matando os filhos
da lua. Mas, era certo que não havia ninguém naquela região com maior
capacidade de interpretação do que o proprietário da Sete Quedas.
Não foi difícil entender que o velho tentara aprisionar o demônio enquanto este
ainda não ostentava o auge de seu poder, mas a ação intempestiva e ignorante do
povo acabara com seus planos. A falha no elemento surpresa lhe custara a vida,
a besta não fornecia uma segunda chance.
Chumbo, aço, ferro, fogo. Qualquer um desses elementos pode ceifar a vida de um
homem, mas apenas a prata é capaz de encerrar a existência de um demônio. Seu
filho apenas adormecia enquanto não era chamado pelo ciclo maldito da lua
cheia. A carne humana repousava, mas a essência da fera permanecia em franca
vigilância. Ao perceber a chegada da mãe celeste, a besta acordou e rompeu o
lacre que a escondia do mundo, liberando novamente a selvageria em forma de
vingança e morte.
Uma geração sim, outra não. Justino e seu avô, homens. Seu pai e o próprio
filho, demônios. Por isso não havia corpo no túmulo do pai, o avô o poupara da
verdade. Não havia necessidade de aumentar ainda mais o sofrimento, dizendo que
a fera morta com um tiro de prata, a mesma que fora esquartejada, queimada e
enterrada num terreno onde nem capim cresce, era alguém tão querido e amado.
Uma pessoa tão especial quanto aquela por trás da casca brutal e medonha que
lhe encarava na borda do túmulo.
Justino suspirou, deixando escapar uma névoa turva da boca, era como se a vida
quisesse escapar do corpo. A palma trêmula de sua mão direita buscou a
cumplicidade do revólver. Bastava um único e certeiro tiro, o disparo mais
difícil que teria de efetuar em toda a vida.
O demônio emitia um rosnado rouco, um prenúncio da ansiedade em experimentar o
sabor pecaminoso da carne. Justino sabia que precisaria de um movimento
discreto, porém decidido, ou tudo estaria perdido.
Por uma fração de segundo, que pareceu perdurar por uma eternidade, homem e
fera trocaram olhares, pai e filho em mudo desafio. Justino puxou a arma, o
indicador raspando nas ranhuras do gatilho, o demônio saltou, um estampido
ecoou pela noite.
O Coronel foi envolvido pelo abraço frio da morte, tendo como companhia o velho
que um dia quisera matar. A coragem que sempre lhe acompanhara durante toda a
vida simplesmente desaparecera quando mais precisava dela. No fim das contas,
Justino não teve a mesma determinação do avô, a frieza para por fim na
existência de um filho é algo raro.
Com uma bala de prata enterrada no próprio cérebro, o Coronel Justino abriu mão
da vida em nome de um demônio. Ambos eram sementes da terra, e cada um teria de
encontrar um novo florescer.
Um conto bastante interessante que encontrei em:http://www.airmandade.net/contos/terror/67-sementes-da-terra-o-lobisomem.html, acessem o site pois é muito bom e recomendo.
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
Expecto Patronum
Quem ai já viu Harry Potter, ou melhor quem não viu?
Na Saga Harry Potter o Feitiço Expecto Patronum é um dos feitiços mais utilizados pelos personagens, o próprio Harry tem um cervo como seu Patronum Corporum.
O feitiço Patronum/Patrono(como é chamado) significa literalmente "preciso de um(a) protetor(a)".
O Patronum pode ser Corporum(na forma de um animal definido pela personalidade do dono) ou Expectrum(na forma de energia).
O feitiço Patronum é um dos mais difíceis de se aprender pois exige a melhor lembrança positiva de uma pessoa(cuja pessoa tem muito trabalho ao se lembrar do que se trata). O Patronum também é o feitiço que ao contrario do Avada Kedava(que mata instantaneamente), o Patronum protege da morte por Dementadores Mortalhas Vivas.
Cada Patronum reflete a personalidade de uma pessoa, seus amores e gostos. Se a pessoa se apaixonar seu Patronum pode mudar de forma como foi com Ninfadora Tonks quando se apaixonou por Remus Lupin, antes seu Patronum era um pato e depois se tornou um ser parecido com um lobisomem(Lupinera lobisomem mas ninguem sabe qual animal era seu Patronum).
Existe uma carta que escrita por Teddy Tonks Lupin que diz:
"Querido papai hoje o Harry me ensinou o Expecto Patronum, eleme disse que foi você que ensinou pra ele, a e você sabe o que é o meu Patronum? É um lobo igual a você.
Com amor Teddy Tonks Lupin".
Cada Patronum reflete a personalidade de uma pessoa, seus amores e gostos. Se a pessoa se apaixonar seu Patronum pode mudar de forma como foi com Ninfadora Tonks quando se apaixonou por Remus Lupin, antes seu Patronum era um pato e depois se tornou um ser parecido com um lobisomem(Lupinera lobisomem mas ninguem sabe qual animal era seu Patronum).
Existe uma carta que escrita por Teddy Tonks Lupin que diz:
"Querido papai hoje o Harry me ensinou o Expecto Patronum, eleme disse que foi você que ensinou pra ele, a e você sabe o que é o meu Patronum? É um lobo igual a você.
Com amor Teddy Tonks Lupin".
Este cara Whatever praticando o Patronum.
Vou deixar um link pra vc que não possui sangue mágico ou não pode/sabe conjurar o Patronum descobrir qual seria seu Corporum: http://apps.warnerbros.com/hp7b/patronus/br/index.php
OBS: O meu foi uma lontra #xatiado :(
Criatura Nº 8: Hipocampo
Originados nos mares da Grécia, o Hipocampo tem a cabeça e os quartos da frente de cavalo e o rabo e quartos traseiros de um peixe gigante.
Embora encontrável comumente no mar Mediterrâneo, um esplêndido espécime ruão azul foi encontrado por sereianos ao largo dos mares da Escócia em 1949 e por eles domesticado.
O Hipocampo põe ovos grandes e semi-transparentes, através dos quais pode se ver o filhote em formação.
Criatura Nº 7: Billywig/Gira-gira
O Gira-gira é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de 1cm e 3mm, é azul-safira berrante. Sua velocidade é tão grande que raramente é percebido pelas pessoas até receberem sua picada.
As asas do Gira-gira saem do alto de sua cabeça e rodam em grande velocidade quando ele voa. Na extremidade oposta há um ferrão longo e fino. Quem é picado por um Gira-gira sente tonteira e em seguida levitação. Há gerações vários jovens dotados de sangue mágico vem provocando os Gira-gira para serem picados por eles, mas o excesso de picadas pode fazer a vitima flutuar no ar durante vários dias seguidos. Nos casos em que há forte reação alérgica, essa flutuação pode ser permanente.
O ferrão seco do animal é ótimo para confeccionar doces.
Criatura Nº 6: Lethifold/Mortalha Viva
Se você acha que esta vendo uma manta negra, bem é quase isso, o que você esta vendo é uma Mortalha Viva.
As Mortalhas Vivas tem sua espessura entre 1mm e 1cm(após se alimentar).
As Mortalhas Vivas rastejam pelo chão durante a noite. A noticia mais antiga(e provavelmente a unica) que se tem de uma Mortalha Viva foi descrita pelo bruxo Flávio Belby(1ª vez que eu falo concretamente sobre um bruxo), que teve a sorte(ou milagre) de sobreviver a um ataque desse animal em 1782 quando passava as férias em Papua, Nova Giné. Tem o relato dele no livro que já postei aqui no blog "Animais fantasticos e onde habitam".
O bruxo Belby relata que o único feitiço capaz de repelir a Mortalha Viva é o Patronum/Patrono. Mas uma vez que ela sempre ataca pessoas adormecidas, suas vitimas raramente tem a chance de usar esta magia para se defender. Depois de sufocar a vitima ela digere ali mesmo na cama. Sai, então, da casa ligeiramente mais grossa e gorda do que entrou, sem deixar vestígios de si ou da vitima.
Criatura Nº 5: Crup/Crupe
Imagine um adorável cãozinho da raça Terrier, mas com duas caudas, isso que você imaginou é um Crup(em inglês)/Crupe(em português).
Os Crupes são criaturas mágicas semelhantes aos cães da raça Terrier, porém, com qualidades muito mais elevadas e uma lealdade impressionante.
Surgiu no sudeste da Inglaterra e é muito parecido com o Terrier tanto em aparência quanto em comportamento.
É quase certo que foi criado por bruxos(as) pois é muito leal à possuidores de sangue mágico e geralmente feroz com Trouxas(humanos que não possuem magia no sangue,termo também usado em Harry Potter) e seres mal intencionados.
É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde Gnomos à pneus velhos.
A licença para se ter um Crupe pode ser obtida no DRCCM(Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas) após um simples exame para comprovar se o bruxo(ou possuidor de sangue mágico) interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por Trouxas(possuidores de sangue não mágico).
O dono também é obrigado por lei o rabo(ou um deles) do animal, com um feitiço ou instrumento de corte indolor, entre a sexta e a oitava semana de vida para que o Crupe não chame a atenção dos Trouxas(possuidores de sangue não mágico).
sábado, 28 de setembro de 2013
Animais Fantásticos e Onde Habitam
Hoje eu li este livro em que vc pode achar varias informações sobre varias criaturas baseada nos livros e filmes da franquia Harry Potter. Vou deixar o link pra baixar ali em baixo.
domingo, 22 de setembro de 2013
She Wolf
Este é um trabalho de uma moça chamada Ana que conseguiu misturar romance, drama, comédia e ação. A obra sai as sextas feiras e você pode ler online clicando no link: http://www.wattpad.com/story/6006920-she-wolf
E tambem tem a pag no facebook: https://www.facebook.com/aclyokoshewolf
Agradecendo ao Alex Lima do blog Jovem Lobo por divulgar esta noticia.
domingo, 15 de setembro de 2013
O Homem e o Jovem Lycan – Parte IV
Jovem: Meu nome? Meu
nome é Aidan!
Aslam: Aidan ....
han? Que nome familiar onde será que o ouvi?
Aidan: Como vou
saber?!
Aslam(sussurrando):
Criança cruel!
Aidan: O que você
disse?
Aslam: Nada, vamos
comer alguma coisa e dormir logo.
Aidan(sorrindo):
Concordo!
Assim que terminaram
a discutição, ambos se puseram em suas formas Lycan e foram caçar algo para
jantar. Já passava das 09:00h da noite quando voltaram para a gruta carregando
um javali enorme.
Aslam tratou de re
ascender a fogueira que tinha se apagado, enquanto Aidan tratou de preparar a
carne para q pudessem fazer um churrasco.
Já era por volta de
02:00h da manhã quando terminaram de comer, conversar e contar historias, como
se fossem pai e filho (até porque Aslam tinha idade mais que suficiente para
ser pai de Aidan), como dois velhos amigos(embora se conheceram naquele dia.
A diversão acabou
quando Aslam, mais experiente, ouviu um galho se quebrar ao longe.
Aslam(apagando a
fogueira): Tem alguém vindo!
Aidan: Impossível,
deve ser um animal!
Aslam(furioso):
Cheiramos à lobo, que tipo de animal viria até uma gruta infestada com cheiro
de lobo?
Aidan: Você tem
razão!~Barulho de tiros~, Ei o que é isso?
Aslam: São os
aldeões! CORRA!
TAVA SEM TEMPO E ENTÃO DA PROXIMA VEZ SERÁ MAIOR EU PROMETO.
Criatura Nº 4: Peeira
As Peeiras são fadas ou espíritos do sexo feminino que são protetoras dos lobos.
Habitam as florestas europeias, em especial as florestas e lendas portuguesas.
Dizem que uma moça pode se tornar uma peeira ao ser convocada pelo uivo de seu "lobo predestinado".
Dizem também que uma moça que se torna uma Peeira pode se curar de qualquer doença durante a mudança.
Podemos também dizer que peeiras são supostamente lobas com aparência de mulheres. São descritas como amáveis, selvagens, e ótimas para o meio ambiente( :D ).
Reza a lenda "Até mesmo a mais sofisticada e delicada senhorita pode-se transformar num espirito selvagem e poderoso, ao ouvir o uivo deu seu lobo predestinado numa noite qualquer, para que assim possam viver um amor mais poderoso que a própria existência".
As crias entre lobos e Peeiras podem ser: Peeiras ou lobas se for do sexo feminino, Lycans ou lobos se for do sexo masculino. Apenas uma cria é gerada por gestação tal como os humanos, porém também podem ser gerados gêmeos tal como os humanos.
Aviso
Nada de especial vi esse imagem e quis postar aqui no blog pra disfarçar q eu tenho ficado dias sem postar nada por pura preguiça mas hj sai a proxima parte da historia principal do blog. Então participe do blog e aguarde.
domingo, 1 de setembro de 2013
Criatura Nº 3: Tarasque
Tarasque é um dragão que possuía seis patas de urso, carapaça de tartaruga, cauda de escorpião, juba de leão, orelhas de cavalo e face de humano/leão.
Costumava aterrorizar o sul da França.
Só parou de cometer suas atrocidades ao ser domado(a) por Santa Marta(Irmã de Maria Madalena).
Então a fera entregou-se ao povo para ser linchada.
Existe uma estatua do monstro próximo ao castelo de Tarascon.
Este monstro é conhecido também como Tarasca e Cucafera, também é a Cuca das canções de ninar de Portugal.
Criatura Nº 2: Manticora
A Manticora é uma fera mitológica com rosto humano(porém muito bestializado), corpo de leão, asas de dragão e uma cauda de escorpião.
Famosa por disparar espinhos venenosos que matam qualquer ser exceto o elefante.
Na Índia os desaparecimentos dos tigres são ligados a elas.
São famosas por cantarolar baixinho enquanto devora sua presa afim de distrai-la e/ou amedronta-la.
Os antigos diziam que seu ferrão tinha 50 cm de comprimento e os espinho que ela projetava tinha cerca de 30 cm.
sábado, 31 de agosto de 2013
O Homem e o Jovem Lycan – Parte III
O homem conduziu o
jovem até uma pequena gruta escondida na floresta e disse:
- Prepara-te, pois
passaremos a noite aqui! Anda me ajude a ascender uma fogueira!
O jovem catou alguns
galhos perto da gruta e levou ao homem, que habilidosamente, esfregou duas
pedras, produzindo assim fogo.
O jovem ainda não
satisfeito com a falta de informações por parte do homem, pergunta
inocentemente:
- Quem estás
procurando? Qual é seu nome de verdade? E o mais importante, como você sabia
que havia uma gruta aqui nesta parte da floresta se você mesmo disse que não
era daqui?
O homem admirado com
a inteligência do jovem conta sua história:
- Estou procurando
meu filho, que à muito tempo esta perdido!
Meu nome é Aslam! Eu menti para você, eu já morei naquela vila há vários
anos atrás, por isso conheço a floresta.
Disse o homem com um
triste semblante.
O jovem se levanta e
dá um chute no rosto do homem, que cai assustado gritando impacientemente:
- Por que você fez
isso?
O jovem com um olhar
maligno em seu rosto, diz:
- Eu odeio quando
mentem para mim!
O homem neste
instante lembra-se de seu filho. Ao se lembrar do rosto da criança ele se põe a
chorar lembrando que da ultima vez que viu seu filho, a criança disse a mesma
coisa que o jovem:
- “Eu odeio quando mentem para mim!”
O jovem não
entendendo o porque o homem estava tão abalado com tal frase, grita
furiosamente:
- Levanta-te velho!
Por que choras? Ergue-te e te recomponhas homem idiota!
O homem já feliz pois
tinha ganhado do jovem energias para continuar sua jornada à procura de seu
filho, mas antes desconta no jovem um poderoso soco no meio da cara e diz:
- Obrigado meu jovem.
Eu com certeza vou encontrar meu filho! Mas você ainda não me disse seu nome,
qual é?
O jovem vendo que o
homem estava curioso, ele o soca no rosto e grita:
- O meu nome? O meu
nome é ......
CONTINUA
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Caçador da noite
Eu me tornei um animal uma criatura da noite
Olhos brilhantes seguem seus rastros...
Na caça incontrolável minha presa corre pra longe
Quero rasgá-la, quero morde-la, dilacerá-la!
Eu sou o caçador da Lua, até a manhã despertar
Boa noite e cuidado
sábado, 24 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Criatura Nº 1: Vampiros
Vampiros são criaturas da noite com aparência elegante, fina e rica. Geralmente os vampiros são da alta sociedade pois acumulam suas riquezas com o passar dos seculos.
Descendentes de Caim, filho de Adão e Eva, os vampiros herdaram de Caim o uma sede insaciável por sangue e por poder.
Ao contrario do que se pensa não é exatamente de sangue que se alimentam os vampiros e sei da energia vital da vitima. O sangue só os faz se sentirem melhor e se curar mais rápido.
Os vampiros puros de sangue(que já nasceram vampiros) são mais afetados pela luz solar, podendo até mesmo sofrer queimaduras ou serem destruídos por ela.
Os vampiros vão ficando mais poderosos de acordo com seu tempo de existência. Os vampiros com o passar do tempo aprendem a utilizar de pequenas propriedades magicas como hipnose, ilusões entre outras.
Vimem com o intuito de proliferar, se divertir(de maneiras bizarras), e ficar poderosos.
Diferentemente da imagem que eu escolhi os vampiros tem olhos completamente negros, presas afiadas(ou a mandíbula evoluídas dependendo da idade do vampiro), pele pálida(NÃO, ELES NÃO BRILHAM), são frios(tanto corporalmente quanto emocionalmente), quando ingerem alho ou este lhes entra no organismo suas presas e olhos negros não podem ser mais escondidos por um tempo considerável a não ser que se faça um tratamento com ervas, são afetados por odores fortes, são educados, são seriamente feridos por madeiras pontiagudas e acima de tudo não se controlam quando sentem o sabor do sangue só deixando a vitima em paz quando esta estiver seca e morta.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Yugo Ogami/Yugo the Wolf
Este é Yugo Ogami o personagem principal da serie consagrada de jogos "Bloody Roar". Diferente do que se pensa e realmente parece Yugo NÃO é um lobisomem e sim um Zoantropo, ou seja uma pessoa que altera sua estrutura física, emocional e comportamental para que se assemelhe à um animal.
Yugo é agressivo, impulsivo, infantil e muito otimista por isso esta sempre sorrindo. É o filho de Yuji Ogami(que morreu por causa da Corporação Tyron que usava Zoantropos como armas para dominar a sociedade e a politica), herdou a mesma forma Zoan de seu pai, assim como nome e agora é o líder da familia Ogami, líder da ONG W.O.C(World of Coesistence) uma ONG q ajuda os humanos e Zoantropos a viverem em harmonia. É o irmão adotivo do garoto Kenji(ou o 2º Bakuryu, que se transforma em uma toupeira), namorado de Alice uma enfermeira que se transforma em coelho e cunhado de Uriko(uma garota((irmã adotiva de Alice)) que se transforma em gato). Pra não falar d+ ele é o elo entre todos os personagens das 5 partes da trama, que dura por volta de 6 anos na vida do rapaz que ao final da historia já esta com 24 anos de idade.
Gosta: Filetes(não sei o que é)
Não gosta: Wasabi(ninguem gosta de Wasabi)
Ocupação: Lider da W.O.C, lutador de boxe e chefe de familia
Altura: 177 centímetros
Peso: 81 kgs
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Pedido de desculpas
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
O Homem e o Jovem Lycan – Parte II
O Jovem já em sua
forma lycan estranha o fato do Homem não aceitar a vontade que o Jovem tinha de
morrer a ponto de se transformar e iniciar um combate. Mais surpreso porem
aliviado ele acaba de descobrir que não é o único lycan vivo e sem perceber que
abaixou a guarda foi derrotado sendo derrubado no chão. Ao ver que o Homem em
sua forma lycan iria desferir nele o golpe fatal o Jovem fechou os olhos e
esperou a morte, porém nada aconteceu, então ele resolveu abrir os olhos e
quando o fez viu o Homem já em sua forma humana estendendo sua mão ajudando o
jovem a se levantar.
O Jovem já de pé, na
forma humana, e muito curioso questiona o Homem.
- Por que não me matou quando teve a chance?
O Homem deu uma
gargalhada e depois ficou serio e disse:
- Por que eu faria isso?
O jovem perplexo pergunta-lhe:
- Por que não faria? E por que você é um lycan?
O Homem gargalhando
novamente disse com um fitando o jovem nos olhos:
- Porque não tem sentido eu matar um jovem Lycan como você.
E eu sou um Lycan porque meus pais eram Lycans e o mesmo vale para você, ou
seja seu pai ou sua mãe ou mesmo ambos os dois eram Lycans.
Jovem:
- Entendo! Mas o que os aldeões tem contra nós Lycans?
Homem:
- Estamos em uma época em que a igreja católica domina a
vida e o coração das pessoas. Porque pra eles se as pessoas acreditarem que
tudo que é diferente é demoníaco as pessoas não se envolveriam com os segredos
terríveis que a igreja guarda.
Jovem:
- Então quer dizer que o desencorajamento das pessoas por
parte da igreja é para que elas não fiquem interessadas nos segredos
desconhecidos da igreja?! Ah e outra coisa por que você veio a esta vila?
Homem:
- Vim procurar por alguém que a muito não vejo e quero saber
como esta essa pessoa!
Jovem:
-Quem é? Talvez eu possa te ajudar a encontrar essa pesssoa!
Homem:
- É, talvez... mas agora já vai anoitecer, você tem um lugar
pra ir?
Jovem:
- Então como eu já tinha dito, atearam fogo a minha casa e
então não tenho pra onde ir e tudo que tenho é uma pequena bolsa com poucas
roupas e mantimentos que esta atrás da pedra.
Homem:
- Está ótimo! Vá pegar suas coisas e siga-me.
O jovem curioso e sem
saber o que fazer pega suas coisas e segue o misterioso homem floreta a dentro
naquela noite de verão.
CONTINUA
terça-feira, 13 de agosto de 2013
A traição do lobo
Em um lugar onde o jovem lobo sentia-se confortável.
Haviam outros lobos que eram seus amigos.
Porem um dia dois deles se juntaram contra ele.
Dizendo mentiras aos outros lobos da alcateia que por fim baniram o jovem lobo.
Em busca de vingança o jovem lobo partiu em uma perigosa jornada.
Nesta jornada aprendeu, cresceu e formou uma família.
Porem a chamada vingança já não existia em seu coração pois ele sabia que não deveria cultiva-la.
Decidido a voltar e perdoar aqueles que o fizeram mal, mobilizou sua família de volta à aquele lugar.
Ao chegar lá nenhum lobo encontrou.
Logo pensou em tudo que aprendeu e simplesmente disse:
- Meus filhos espero que entre vocês e seus amigos não seja plantada a semente da traição. Pois ela pode te trair assim como trais-tês seus companheiros. De mesma maneira que aconteceu com os que me traíram, agora estão mortos! Vocês também podem sucumbir! Lembrem se disso.
Ao dizer isso o jovem lobo que agora já é um lobo de idade avançada, soltou um ultimo uivo à luz do luar prateado e ali morreu.
Provavelmente foi se encontrar com aqueles que o traíram para perdoa-los e agora devem estar a descansar no paraíso dos lobos sob o olhar carinhoso de Luna.
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